terça-feira, 10 de agosto de 2010

Romanticida

A doce e cruel mania lírica
De idealizar constantemente
O desejo de forma onírica
Na frágil psique de um romântico.

Apenas ilusões carinhosas
De um doce devaneio.
Frutos rubros e amistosos
De um poeta absoleto.

E como em qualquer ilusão,
Sempre haverá o choque
Contra a parede insólita da realidade.
A gênese do dilacerar da emoção.

A sôfrega alma do romântico poeta
Implora pelo fim de sua dor:
Por favor, apenas desejo um romanticida
Para acabar com meu amor.

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