Existência em tufão emocional.
Que seja digna a visão
E o valor de cada inconsciente,
Insensata e dilacerada emoção.
De toda alegria, de todo sorriso
De todo suspiro ansioso.
De toda fúria não contida
E toda agonia sussurrante.
De todo ridículo olhar apaixonado
E toda miséria da solidão.
De todo sangue derramado
De toda vida, toda emoção.
De toda emoção
Prefiro a dor.
Pois esta é sincera
É profunda e constante.
É lívida e opta
Entre o racional e o irracional.
É transitória e permanente
É trágica e prazerosa.
É a mais relevante emoção
Pois esta é a única
Que comprova em sua profundidade
A existência do viver e do morrer.
A dor é a única medida
Relacionada ao sentimento.
É a essência humana
Que modifica o viver em seu extremo.
A emoção mais poderosa
O amargo de existir
A antítese do desejo obstinado
Que a humanidade tanto procura.
É o valor da alegria.
Pois sem dor agonizante
Não existe margem ou sentido
Para que exista felicidade.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Soneto da Vergonha Passada
E provoca-se em nostalgia
Através de momentos
Que desejara exasperadamente
Fazer evanescer de sua infame memória.
De retratos de faces imbecilizadas
Dando gênese à insegurança
E ao contestar de falas e atos.
O arrepender em desesperança.
Dá-se razão ao questionar
Do irracional impulso
Em expressar no atuar.
E responsabiliza-se no equívoco
Do lamentar e remoer
Do agir através do instinto
Através de momentos
Que desejara exasperadamente
Fazer evanescer de sua infame memória.
De retratos de faces imbecilizadas
Dando gênese à insegurança
E ao contestar de falas e atos.
O arrepender em desesperança.
Dá-se razão ao questionar
Do irracional impulso
Em expressar no atuar.
E responsabiliza-se no equívoco
Do lamentar e remoer
Do agir através do instinto
Qualificações:
impulsividade,
insegurança,
memória,
soneto,
vergonha
sábado, 22 de maio de 2010
Causa em Meta-Linguística
O desejo de influenciar
Manipuladora ou filantropicamente
Em seu relativo etimológico
É inerente a minha existência.
Para pintar uma nova realidade
E transmitir idealismos
Para conscientizar, para despertar
Essas criaturas deste comum abismo.
Para esculpir em folha virgem
A escultura abstrata
O retrato peculiar
Da realidade idiossincrática.
Por pensar
Por prazer
Por amar
Por morrer.
Para sentir as agonias do mundo
Aflorarem em minha pele.
E as alegrias espontâneas
Contraírem meus lábios.
Dançar com emoções
Brincar com eufemismos
E observar o fluir
Das estrofes sob o vento
Da inspiração súbita.
Retratar o princípio da humanidade.
A base da definição do ser vivente.
A ambigüidade do espontâneo esporádico
Que é o instinto.
Pois a irracionalidade é mais tangível
Que a apática lógica.
Pois fazer escorrer uma lágrima
É às vezes mais fácil
Do que injetar conceitos
Na inteligência racional.
Pois fazer sentir
É mais fácil e eficaz
Do que fazer pensar.
E eu sou apenas
Um acorde de estrofes emocionadas.
Sou apenas uma harmonia
Ansiosa e desesperada.
Manipuladora ou filantropicamente
Em seu relativo etimológico
É inerente a minha existência.
Para pintar uma nova realidade
E transmitir idealismos
Para conscientizar, para despertar
Essas criaturas deste comum abismo.
Para esculpir em folha virgem
A escultura abstrata
O retrato peculiar
Da realidade idiossincrática.
Por pensar
Por prazer
Por amar
Por morrer.
Para sentir as agonias do mundo
Aflorarem em minha pele.
E as alegrias espontâneas
Contraírem meus lábios.
Dançar com emoções
Brincar com eufemismos
E observar o fluir
Das estrofes sob o vento
Da inspiração súbita.
Retratar o princípio da humanidade.
A base da definição do ser vivente.
A ambigüidade do espontâneo esporádico
Que é o instinto.
Pois a irracionalidade é mais tangível
Que a apática lógica.
Pois fazer escorrer uma lágrima
É às vezes mais fácil
Do que injetar conceitos
Na inteligência racional.
Pois fazer sentir
É mais fácil e eficaz
Do que fazer pensar.
E eu sou apenas
Um acorde de estrofes emocionadas.
Sou apenas uma harmonia
Ansiosa e desesperada.
Qualificações:
existência,
meta-linguística,
poesia
segunda-feira, 10 de maio de 2010
A Alegria dos Ignorantes.
Ócio que me consome
Em uma realidade entediante
De conceitos baseados em pré-conceitos
De moral com fundamento alienante.
Tédio de conviver
Com a hipocrisia daqueles
Que nunca nem uma regra
Tiveram a ousadia de quebrar.
Os frutos podres estão em maioria
Nesta colheita acabrunhante
De criaturas sem atitude
Conformistas, estáticas.
Como é impossível manter
Qualquer espécie de diálogo interessante
Com estes seres constantes...
O tédio me consome com comentários fúteis.
Talvez eu seja um arrogante
Exclamando o quanto sou
Maior e mais consciente,
Melhor do que estas criaturas.
Mas os diálogos são inconcebíveis.
E eles riem e sorriem.
Eu me calo, solitário e austero.
É fácil dizer
Quem é mais intelectual.
E ainda mais nítido ver
Qual está mais próximo da felicidade.
Em uma realidade entediante
De conceitos baseados em pré-conceitos
De moral com fundamento alienante.
Tédio de conviver
Com a hipocrisia daqueles
Que nunca nem uma regra
Tiveram a ousadia de quebrar.
Os frutos podres estão em maioria
Nesta colheita acabrunhante
De criaturas sem atitude
Conformistas, estáticas.
Como é impossível manter
Qualquer espécie de diálogo interessante
Com estes seres constantes...
O tédio me consome com comentários fúteis.
Talvez eu seja um arrogante
Exclamando o quanto sou
Maior e mais consciente,
Melhor do que estas criaturas.
Mas os diálogos são inconcebíveis.
E eles riem e sorriem.
Eu me calo, solitário e austero.
É fácil dizer
Quem é mais intelectual.
E ainda mais nítido ver
Qual está mais próximo da felicidade.
Qualificações:
conformismo,
futilidade,
ignorância,
poesia,
tédio
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