Das facetas caóticas da realidade
A mais poética e ousada
É a constante insanidade
Do borbulhar de emoções.
De criação súbita e espontânea,
Força sedutora e persuasiva.
De gênero cruel e voraz
E doce sensação.
As emoções são drogas exóticas
Que tomamos sem querer,
Sem pensar e sem agir.
É a realidade do instinto da humanidade.
Doces sonhos e cruéis pesadelos
Tangíveis, em forma sólida.
Como uma carícia apaixonada,
Como um punhal encravado no peito...
Realidade transmutável
Que cativa nossos olhares.
Alegria à flor da pele
Em preço digno e justo.
A visão se compõe
Das lentes dramáticas
Nos trocar-de-óculos
De uma atordoante guinada.
Então me banho em interessante
[prazer
E deixo escorrer das cicatrizes
Doloridas, a morte tangível
A fluir sob minha carne.
Pois sou apenas um drogado,
Um viciado exagerado,
Compulsivo e inconstante.
Um drama em tragédia existencial.
Sou uma overdose emocional.
Deixo a substancia pulsar
Em minhas veias
Até mudar minha realidade.
Um louco como qualquer outro
Em mais uma realidade idiossincrática.
Apenas regulo e amplifico
Minha loucura em caixas de som.
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