quarta-feira, 16 de setembro de 2015

O Voo da Borboleta Azul

Na leveza do voo das borboletas
Há um brado de força e coragem
De uma larva que já foi ovo duas vezes
Faz da transmutação uma grande viajem

Na leveza do voo das borboletas
Não há austeridade, sisudez, seriedade,
Há graça e beleza no sutil toque
Que presenteia as flores do jardim

Uma borboleta, antes de voar,
Aprendeu a apreciar as maravilhas da terra
Sabe de todos morros que cruzou
De todas as matas em que indagou
Rastejou ralentando com a barriga no chão
E então ganhou os céus
Dançarina do ar!

Saúdo a beleza do voo da borboleta azul!
Borboleta estrela,
Brilha radiante de norte a sul
Borboleta inteira
Devora o teu casulo e tua própria larva
No brilho da morte encontra a vida
E no brilho da vida
Reencontra a estrada.

Voa além do tudo e do nada
Para ser ponto de encontro
Do céu de a terra
Da morte e da vida

Como o mar encontra as areias da praia!

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Das Belezas da Vida

Uma pétala de flor
Caiu ao chão
A brisa levemente a acariciou
E a levou para conhecer novas flores

Longe de casa, a pétala chorou,
Deitada no jardim
Sentiu saudades
Lembranças da flor de onde veio

A terra lentamente a engoliu
E desta jornada
Leve e clara caminhada
Nasceu uma flor mais bela

No jardim que agora habitava