Plantarei nosso sentimento
Como uma pequena semente
Simples e frágil
Dentro de meu dilacerado coração.
E o regarei com a esperança
De que um dia poderemos estar
Juntos novamente
Mesmo que isso seja apenas
O fruto de uma doce ilusão
E enquanto eu respirar
Enquanto meu coração pulsar
Enquanto o Sol nascer
E a Lua iluminar.
Guardarei e cultivarei
Nosso digno sentimento
Na memória daquele dia
Daquela noite.
E seu sorriso
Sempre iluminará
Minhas manhãs de insônia.
E seu olhar
Sempre me trará alegria
Na tristeza de tua ausência.
E eu sempre lembrarei
De seu doce abraço
De seus carinhos
E de sua preciosa presença
Ao meu lado.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Solução de Sentimentos Crueis
A verdade é que estou exausto
Minha garganta agoniza
Meu coração está apertado
E a angústia toma conta de meu corpo.
Nas noites sombrias que em claro passei
Em pensamentos tortuosos e memórias perdidas
Memórias de fatos em lugares e objetos
Como meu quarto, minha cama.
Meu corpo exausto e inquieto exala distração
Minha garganta cerrada me dá a sensação de afogamento
Minha mente segue múltiplos raciocínios
Curtos e incompletos.
Por que de repente se tornou tão difícil respirar?
Meus pulmões que falham?
Ou o ar que esta pesado?
Apenas sei que meus pulmões estão cheios de agonia.
Minha cabeça parece girar
Em uma náusea inquieta
Minha visão se distorce e sai de foco
Memórias me torturam.
Meu peito parece estar perfurado
Uma lâmina parece estar alojada
Compondo uma sensação de hemorragia
Em um pungir de sensações emocionais e físicas.
Meu corpo agoniza junto de meu coração
Minha mente confusa distorce a realidade
Uma síntese de sensações e sentimentos
Vorazes, impetuosos e torturantes.
Uma solução de agonias inquietas
Como se meus músculos contraíssem a cada segundo
Como se cada molécula de oxigênio
Fosse composta por agulhas ocas.
Meu corpo não exala mais nada além de dor
E este texto é apenas a tentativa de descrevê-la
Tamanha síntese de agonias
Solução de sentimentos cruéis.
Minha garganta agoniza
Meu coração está apertado
E a angústia toma conta de meu corpo.
Nas noites sombrias que em claro passei
Em pensamentos tortuosos e memórias perdidas
Memórias de fatos em lugares e objetos
Como meu quarto, minha cama.
Meu corpo exausto e inquieto exala distração
Minha garganta cerrada me dá a sensação de afogamento
Minha mente segue múltiplos raciocínios
Curtos e incompletos.
Por que de repente se tornou tão difícil respirar?
Meus pulmões que falham?
Ou o ar que esta pesado?
Apenas sei que meus pulmões estão cheios de agonia.
Minha cabeça parece girar
Em uma náusea inquieta
Minha visão se distorce e sai de foco
Memórias me torturam.
Meu peito parece estar perfurado
Uma lâmina parece estar alojada
Compondo uma sensação de hemorragia
Em um pungir de sensações emocionais e físicas.
Meu corpo agoniza junto de meu coração
Minha mente confusa distorce a realidade
Uma síntese de sensações e sentimentos
Vorazes, impetuosos e torturantes.
Uma solução de agonias inquietas
Como se meus músculos contraíssem a cada segundo
Como se cada molécula de oxigênio
Fosse composta por agulhas ocas.
Meu corpo não exala mais nada além de dor
E este texto é apenas a tentativa de descrevê-la
Tamanha síntese de agonias
Solução de sentimentos cruéis.
Qualificações:
agonia,
dor,
melancolia,
memória,
poesia,
sofrimento
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
A doença do patético
O patetismo de meus atos
Não me envergonha nem me humilha
Sou apenas um patético romântico
Em busca de uma cura ou uma anestesia
De minha insalubre e melancólica existência.
Românticos são patéticos,
Pois sentimentos também são.
Pois estar vulnerável a desilusão e decepção
É simplesmente patético.
Mas a pateticidade é humana
Pois só os patéticos vulneráveis
Que provaram do azedume da dor
Podem ser vítimas da alegria.
Sou apenas uma vítima impulsiva
Uma alma torturada
Uma criatura ridícula e vencida
Diante de um jogo sentimental.
Pois o preço da alegria
É a trágica tristeza
E a infelicidade se torna tangível
A felicidade se torna utopia.
A dor e o sofrimento são apenas constantes
Alegria é apenas uma droga rara
Um entorpecente caro
Uma morfina.
E o preço de tal anestesia
É o sangue derramado
Das veias laceradas
Da dor do patético.
A cura é apenas uma utopia
Somos apenas vítimas
Da patologia quase extinta
Da doença do patético.
Não me envergonha nem me humilha
Sou apenas um patético romântico
Em busca de uma cura ou uma anestesia
De minha insalubre e melancólica existência.
Românticos são patéticos,
Pois sentimentos também são.
Pois estar vulnerável a desilusão e decepção
É simplesmente patético.
Mas a pateticidade é humana
Pois só os patéticos vulneráveis
Que provaram do azedume da dor
Podem ser vítimas da alegria.
Sou apenas uma vítima impulsiva
Uma alma torturada
Uma criatura ridícula e vencida
Diante de um jogo sentimental.
Pois o preço da alegria
É a trágica tristeza
E a infelicidade se torna tangível
A felicidade se torna utopia.
A dor e o sofrimento são apenas constantes
Alegria é apenas uma droga rara
Um entorpecente caro
Uma morfina.
E o preço de tal anestesia
É o sangue derramado
Das veias laceradas
Da dor do patético.
A cura é apenas uma utopia
Somos apenas vítimas
Da patologia quase extinta
Da doença do patético.
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