segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

O Poeta Covarde (Parem de Escrever Poesia!)

As vezes sou um poeta covarde
Poeta com areia nos olhos,
Ofuscado pela intensidade
Cada emoção e acontecimento que arde
Rompendo em mim todos os poros

É preciso ter muita coragem para viver essa vida
Ousadia e audácia para agarra-la
E mordê-la como um fruto suculento
E apreciá-la intensamente dentro de seu alento
Porém, às vezes, prefiro escrever poesia

É preciso matar um dragão por dia
E atingir nos céus as glórias de vencer angústias e medos
Parem de escrever poesia!
Vamos caminhar por este caminho por inteiro
Guerrear na batalha, brandir as espadas,
Chegar ao desfecho das coisas através desta ousadia

Parem de escrever poesia!
Pois cada palavra é um direcionamento,
Uma aposta, um dispêndio de energia,
Vibração de vida que não volta
E oportunidades não voltam no tempo

Viva o dia como um grande dia!
E respire a poesia deste belo presente
Pois quando parei de escrever
Deleitei-me do amor de cada falange
Que rompe muralhas com o calor do Sol poente


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