quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Ode à Assisterdã

Eu sou guerreiro da luz
Lutando contra as próprias trevas
E sou mundrungagem intensa
Nos voos e nas quedas

Pois em Assisterdã vivi, e sei da transmutação
Lá pequeno menino fui
Dentro de cada tijolo que lá dentro rui
Até virar um meninão

Lá naveguei nas mais intensas tempestades
E muito, como bardo, cantei
Junto de diversos músicos de e suas raridades
Compus harmonias que jamais lembrarei

Lá todomundo joga as coisas pra cima
Bate a cabeça contra a quina
E sai por aí a cantar
Prazeres de curta e de longa vida

Lá, Assisterlar!
Casa de viajantes destemidos
De Mundrungos remoídos
Aonde as paredes estão a gritar

Assisterjam! Instrumentos na sala
Assisterdã! Em todas suas palas
Os dois lados da moeda
Em uma só casa

Pois é estando dos dois lados
No mesmo lugar
Que aprendi que dá pra voar
Sentado no chão

Assisterdã,
Irmãos e irmãs,

Gratidão!

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