Teu palor em meu sangue
Teu calor distante
Teu olhar atrás dos meus.
Minhas pálpebras perseguindo nuvens,
Espelhos alheios refletem o rosto teu.
Espelhos no céu...
Teus olhos são estrelas em meu teto.
Enquanto reflito, enquanto reflexo,
Enquanto desmaio no chão desconexo
Brilham e olham para mim dentro do escuro.
Grita o peito dentro do absurdo.
O cheiro macio, janelas para o mundo,
E o toque sem toque,
E um cigarro na madrugada,
Os olhos são mudos.
As lágrimas cálidas estão caladas.
E não irei tentar dormir,
Pois o onírico já não é meu companheiro.
Pois te vejo no teto do meu mundo,
Nas estrelas de meu quarto,
Meu sonho distante e lúcido.
A noite está nublada,
E as estrelas estão tímidas.
Os olhos perseguem dentro do avermelhado,
E tudo está escuro.
Não há como, não agora.
As estrelas somem e o teto desaba,
O poeta desmaia na noite de lua nova.
E agora o mundo expande e o peito aperta.
Uma sensação de oco, de pouco,
Uma sensação de nada.
E os olhos caçam estrelas na noite nublada,
O inverno um dia irá passar
E as estrelas ainda darão as caras...
E ainda iremos nos encontrar.
As estrelas ficam sempre lá
ResponderExcluirlonge do toque da sua pele finita
mas o calor, chama em luz
faz a dama-da-noite despertar dos sonhos
e pintar as trevas com seu perfume
jeito simples de cantar
como as sereias chamam odisseu
para o paraíso do amor
dar o fõlego da vida
e o abismo do vôo
a perda da liberdade
Estou seguindo teu blog! Faça-me uma visita!Luz!
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