quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Amanhecer

Deitar-me, sem sono, sem sonho
E morrer por alguns momentos anestesiados
Para despertar num suspiro, numa fadiga
Para a nova faceta do pesadelo da realidade.

Fitar o céu cinza da manhã
A dor do acordar consome
O cigarro da manhã adormece meu paladar.
Caminho infame, esperando a torura de um novo Sol.

Um comentário:

  1. E este amanhecer também faz parte muitas vezes do meu cotidiano. Bela poesia Renê!
    Grande abraço e sucesso!

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