segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Flores Ser!

Chegada a primavera
Após os tempos de caverna
É momento de flores – ser
De flores-dar e receber

Equilibra-se a Deusa Terra,
Ela, Donzela graciosa, Mãe amorosa e sábia Anciã,
Observa grata
Enquanto movimentos coloridos brotam em seu jardim.
São seus filhos e filhas dançando com as borboletas e ninfas
Numa brincadeira sem fim.

Hoje já não sou a Ironia Decadente
Pois todo luto deve acabar.
Todo caixão deve retornar a sua origem
E toda dor deve ser perdoada para que a estrada se siga em frente

E jamais chorarei ao Sol poente,
A noite integra cada indivíduo
Mas a luz dentro do peito contente
Toma as rédeas neste momento rico.

Gratidão pela Coragem de Saltimbanco que floresce em meu peito
A aura luminosa que envolve meu coração
Pois, com meu nariz vermelho ou não,
Se existe algo que eu não possa desapegar nessa vida

É desse sorriso bobo e brincante de meninão!

Um comentário:

  1. "Hoje já não sou a Ironia Decadente
    Pois todo luto deve acabar.
    Todo caixão deve retornar a sua origem
    E toda dor deve ser perdoada para que a estrada se siga em frente"

    e que assim eu ainda possa ver muito este sorriso bobo e brincante de meninão!

    amei este poema que retrata uma transformação tão positiva em ti

    bju

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