segunda-feira, 10 de maio de 2010

A Alegria dos Ignorantes.

Ócio que me consome
Em uma realidade entediante
De conceitos baseados em pré-conceitos
De moral com fundamento alienante.

Tédio de conviver
Com a hipocrisia daqueles
Que nunca nem uma regra
Tiveram a ousadia de quebrar.

Os frutos podres estão em maioria
Nesta colheita acabrunhante
De criaturas sem atitude
Conformistas, estáticas.

Como é impossível manter
Qualquer espécie de diálogo interessante
Com estes seres constantes...
O tédio me consome com comentários fúteis.

Talvez eu seja um arrogante
Exclamando o quanto sou
Maior e mais consciente,
Melhor do que estas criaturas.

Mas os diálogos são inconcebíveis.
E eles riem e sorriem.
Eu me calo, solitário e austero.

É fácil dizer
Quem é mais intelectual.
E ainda mais nítido ver
Qual está mais próximo da felicidade.

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