escrevo
com as mãos
poemas que lutam contra a apatia
no malabarismo do dia a dia
não adio a poesia
poemas que lutam contra a apatia
no malabarismo do dia a dia
não adio a poesia
pois
no corpo jaz a produção inerente de discursos
circuitos em curto que produzem faíscas
rompendo as fronteiras
entre o fantástico e o cotidiano
circuitos em curto que produzem faíscas
rompendo as fronteiras
entre o fantástico e o cotidiano
no
balanço da capoeira
jogando para cá e para lá
faço revolução com a arte voraz
jogando para cá e para lá
faço revolução com a arte voraz
o
afeto é inevitável
e
em tempos de ódio
luto contra o fascismo sem Temer
pois é fazendo da vida poesia
que encontro coragem para ser
tudo o que puder ser
luto contra o fascismo sem Temer
pois é fazendo da vida poesia
que encontro coragem para ser
tudo o que puder ser
em
cada encontro existe potência de novos mundos
em cada canto canta mais um verso
que muda o que é mudo
que tece universos
em cada canto canta mais um verso
que muda o que é mudo
que tece universos
mudo
de casa
de postura
de profissão
pois é na audácia de ser poeta
que encontro minha razão
de postura
de profissão
pois é na audácia de ser poeta
que encontro minha razão
Nenhum comentário:
Postar um comentário