Fala a consciência ao pé do ouvido
Do navegante acabrunhado:
“Vá, navegante,
Caminha em direção ao novo
De nada vale
De nada basta
Esperar o mesmo navio
No mesmo porto
Vá, navegante,
Não seja bobo
Solta a bagagem extra
Que este barco vai naufragar
Deixa de ser besta
Ou pule você mesmo em direção ao mar
Vá, navegante,
Quantas âncoras cabem nesta caravela?
Faça sua escolha:
Pereça nas profundezas
Ou voe como uma libélula”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário