domingo, 30 de janeiro de 2011

Estátua-Viva

Estática graça sólida
Dentro desta multidão vazia,
De dinâmica alienante
E cegueira.

Tu ocupas um espaço
Dentre estas ilusões efêmeras.
Tu és certeza diante da inconstância
Mecânica destes cânceres urbanos.

E quando me apego
Ao desejo de teu agrado, tua graça,
Compro teu sorriso com uma pequena moeda
Na lata em teu fronte.

Abre os olhos e me dá meu sorriso comprado,
E faz graça, e dá vida e alegria
Jovial a um velho frígido corpo
De estátua de bronze.

Se abana com teu leque,
Lentamente retorna a sua pose
E adormece, e morre...
Torna-se paisagem,
Cenário ao invés de personagem.

E tudo retorna ao nada,
Ao início de nosso súbito
Encontro-relâmpago nessa avenida...

Espero que as moedas sejam suficientes
No final do dia.

Um comentário:

  1. oi oi amore
    adoro teus textos
    e tem selinhos no meo blog q dediquei pra ti tbm
    se quizer algum pega lah oks beeso ;*

    wwwforfun-trytta.blogspot.com

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